Arteinteractiva from thierry Ferreira on Vimeo.
Flausina, Lisboa 2012
Interactive art – press the button
(EN)
Descriptive memory:
The installation “Interactive Art – carries the button” is designed in such a way as to lead the viewer to take action on it, triggering a reaction from the work, which will inevitably provoke the spectator into another reaction. The interactivity between the work and the viewer works in closed circuit, since the work only exists if the viewer presses the button, provoking in the viewer a dubious reaction, which can leave him without reaction.
The installation itself has an ironic character, either in relation to the reaction provoked by the action of the viewer, or by the choice of the elements that integrate this same installation. The button buzzer refers to the television games and the pulpit intends to give a false importance and centrality to the viewer.
The installation “Interactive Art – carries the button” intends to open a space for reflection around the questions about the validity of technology and interactivity in the artistic object raising a series of questions:
– Can the art object induce a reaction of the spectator in a programmed and controlled way or is this reaction itself a creative and individual act of the spectator.
– Can this action be mechanical, tactile or emotional?
– Is the pertinence of this interactivity only in the effect provided by technology or is there also a concern in causing the viewer to question?
Synopsis:
The work “Interactive Art – press the button” consists of a pulpit, a Buzzer button and a projection of moving psychedelic images. The audience when confronted with the installation is pushed to the button, reason why this action activates a metallic voice that reproduces: “Very well. Interactive art. Press the button “. Subsequently the viewer has the option to press the button again, confronting the same voice or with the option of not interacting again with the work. The images that are in motion cause us the sensation of being related to the action of the spectator
(PT)
Memória descritiva:
A instalação “Arte interativa – carrega no botão” está concebida de forma a levar o espectador a ter um ação sobre ela, desencadeando uma reação por parte da obra , que irá forçosamente provocar no espectador uma outra reação. A interatividade entre a obra e o espectador funciona em circuito fechado, dado que a obra só existe se o espectador acionar o botão, provocando no espectador uma reação dúbia, podendo deixá-lo sem reação.
A instalação em si tem um carácter irónico, quer na relação a reação provocada pela ação do espectador, quer pela escolha dos elementos que integram essa mesma instalação. O botão buzzer remete para os jogos televisivos e o púlpito pretende dar uma falsa importância e de centralidade ao espectador.
A instalação “Arte interativa – carrega no botão” pretende abrir um espaço de reflexão em torno das questões sobre a validade da tecnologia e da interatividade no objecto artístico levantando uma série de questões:
– Pode o objeto de arte induzir uma reação do espectador de forma programada e controlada ou essa reação é em si mesmo um ato criativo e individual do próprio espectador.
– Poderá essa ação ser mecânica, táctil ou emocional?
– A pertinência dessa interatividade está somente no efeito proporcionado pela tecnologia ou também há uma preocupação em levar o espectador a questionar-se?
Sinopse:
A Obra “Arte interativa – carrega no botão” é composta por um púlpito, um botão Buzzer e uma projeção de imagens psicadélicas em movimento. O público ao se confrontar com a instalação é levado a pressionar o botão, pelo que esta ação ativa uma voz metálica que reproduz: “Muito bem. Arte interativa. Carrega no botão”. Posteriormente o espectador tem a opção de voltar a pressionar novamente o botão, confrontando-se com a mesma voz ou com a opção de não voltar a interagir com a obra. As imagens que estão em movimento provocam-nos a sensação de estarem relacionadas com a ação do espectador.
(FR)
Mémoire descriptive:
L’installation “Art interactif – porte le bouton” est conçue de manière à amener le spectateur à agir, déclenchant une réaction de l’œuvre qui provoquera inévitablement une réaction du spectateur. L’interactivité entre le travail et le spectateur fonctionne en circuit fermé, puisque le travail n’existe que si le spectateur appuie sur le bouton, provoquant chez le spectateur une réaction douteuse, qui peut le laisser sans réaction.
L’installation elle-même a un caractère ironique, soit par rapport à la réaction provoquée par l’action du spectateur, soit par le choix des éléments qui intègrent cette même installation. Le bouton buzzer se réfère aux jeux de télévision et la chaire a l’intention de donner une fausse importance et centralité au spectateur.
L’installation “Art interactif – porte le bouton” entend ouvrir un espace de réflexion autour des questions de validité de la technologie et d’interactivité dans l’objet artistique en soulevant une série de questions:
– L’objet d’art peut-il induire une réaction du spectateur d’une manière programmée et contrôlée ou bien cette réaction elle-même est-elle un acte créatif et individuel du spectateur?
– Cette action peut-elle être mécanique, tactile ou émotionnelle?
– La pertinence de cette interactivité réside-t-elle uniquement dans l’effet fourni par la technologie ou y a-t-il aussi un souci de mise en cause?
Synopsis:
Le travail “Art interactif – appuyez sur le bouton” se compose d’une chaire, un bouton Buzzer et une projection d’images psychédéliques en mouvement. Le public confronté à l’installation est poussé au bouton, raison pour laquelle cette action active une voix métallique qui se reproduit: “Très bien. Art interactif Appuyez sur le bouton “. Par la suite, le spectateur a la possibilité d’appuyer à nouveau sur le bouton, confrontant la même voix ou avec la possibilité de ne plus interagir avec le travail. Les images en mouvement nous donnent la sensation d’être en relation avec l’action du spectateur