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A strange madness has the working classes of nations where capitalist civilization reigns. This madness lurks in its wake individual and social miseries which for centuries have tortured sad humanity. This madness is the love of work, the moribund passion of work, pushed to exhaustion of the vital forces of the individual and his offspring. Instead of reacting against this mental aberration, the priests, the economists, the moralists, sacro-sanctified the work. Men blind and limited, they wanted to be wiser than their God; men weak and despicable, they wanted to rehabilitate what their God had cursed.
The Right to Laziness, Paul Lafargue, ed. Oriol, 1883, chap. 1 (“A disastrous dogma”), p. 7
PT
Uma estranha loucura domina as classes operárias das nações onde reina a civilização capitalista. Essa loucura é o amor pelo trabalho, a paixão moribunda pelo trabalho, levada até à exaustão das forças vitais do indivíduo e da sua prole. Em vez de reagir contra esta aberração mental, os padres, os economistas os moralistas, homens cegos e limitados, quiseram ser mais sábios do que o seu Deus; homens fracos e desprezíveis quiseram reabilitar aquilo que o seu Deus amaldiçoara…
Paul Lafargue, “O Direito à Preguiça” (1880)
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